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sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Apontado como membro de grupo de extermínio no RN, policial civil também é suspeito de prostituir adolescentes!

Dois mandados de prisão foram cumpridos pela Operação Volúpia, deflagrada nesta sexta-feira (13) em Ceará-Mirim.
Um policial civil e uma mulher foram presos durante a operação Volúpia, deflagrada nesta sexta-feira (13) pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN). A ação visa combater a exploração sexual de adolescentes em Ceará-Mirim, na Grande Natal. O caso segue em segredo de Justiça.

O mandado de prisão contra o policial já foi cumprido dentro da prisão, porque ele está detido suspeito de participar de um grupo de extermínio responsável, segundo o MPRN, por cerca de 50 mortes, somente em 2017, em Ceará-Mirim. Ele foi preso na última terça-feira (10), por outra operação.

Com este, já são três policiais civis presos em menos de um mês. No dia 26 de setembro, em Natal, dois policiais foram presos suspeitos de extorquirem criminosos, além de cometerem outros atos ilícitos.

O G1 procurou a Delegacia Geral de Polícia Civil para comentar essas prisões e aguarda uma resposta.

A investigação que culminou na operação desta sexta (13) foi conduzida pelas 1ª e 4ª Promotorias de Justiça de Ceará-Mirim e teve apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRN e da Polícia Militar. A mulher é suspeita de agenciar menores para prostituição, inclusive para o agente.

Uma das menores vítimas de exploração sexual foi conduzida à sede do Gaeco, em Natal, para prestar esclarecimentos. Outro homem suspeito de envolvimento no esquema também foi conduzido coercitivamente para prestar esclarecimentos.

Além das prisões e conduções coercitivas, foram realizadas buscas e apreensões na casa da agenciadora e de outras duas pessoas. Os materiais apreendidos, incluindo aparelhos celulares dos envolvidos, serão analisados. Os investigadores vão buscar mais provas do esquema criminoso.

A exploração sexual de crianças e adolescentes é crime previsto no Código Penal. Caso sejam condenados, os envolvidos podem pegar até 10 anos de reclusão.

G1

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