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quinta-feira, 9 de abril de 2015

Assembléia do RN quer explicações sobre reprovação em massa em concurso da PM!

Dos 824 convocados que se submeteram aos exames, 666 foram considerados inaptos.
A Comissão de Saúde, presidida pelo deputado Álvaro Dias do PMDB, em reunião extraordinária realizada nesta quarta feira (8) decidiu convidar o coordenador médico do concurso da Polícia Militar, tenente coronel Silvério, para dar explicações à Comissão sobre a reprovação em massa dos últimos convocados para os exames médicos.

“Vamos fazer uma nova reunião extraordinária para esta quinta feira (9) para elucidarmos o que realmente aconteceu. Essa Comissão e a sociedade precisam de explicações. Precisamos saber do tenente coronel Silvério quais foram os critérios adotados para as avaliações”, disse Álvaro Dias.

Dos 824 convocados que se submeteram aos exames Clínico, Psiquiátrico e Psicoteste, 666 foram considerados inaptos e apenas 159 foram aprovados. O deputado Albert Dickson (PROS), integrante da Comissão de Saúde, que também participou da reunião, que contou ainda com uma representação dos concursados, também estranhou o alto índice de reprovação.

“É muito estranho esse índice de reprovação de quase 80% dos que se submeteram aos exames. De acordo com os representantes da comissão dos concursados, não fora feita nenhuma observação sobre os motivos da reprovação”, afirmou Dickson.

Nesta fase, foram realizados exames médicos e psicológicos. Os candidatos foram divididos por regiões. Além de Natal, aconteceram exames para Nova Cruz, Assu, Caicó e Mossoró.

No caso de Assu, dos quatro candidatos que prestaram o exame, todos foram reprovados. Em Nova Cruz foram 37 candidatos, com apenas um considerado apto. Dos 725 que prestaram os exames em Natal, só 124 foram considerados aprovados.

A convocação dos 824 aprovados no concurso da Polícia Militar só ocorreu após uma determinação do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, no dia 23 de outubro do ano passado. Se todos fossem considerados aptos, o número seria o equivalente a 17,9% do déficit existente na corporação (que chega hoje a 4.585), com base no número de 13.466 policiais previsto em lei para o RN.

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